quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Vale a pena ser micro empreendedor individual (MEI)?

 

Abrir um MEI (microempreendedor individual) é a escolha certa?

Ao começar um negócio muitos empreendedores ficam em dúvida sobre se formalizar ou não. Para quem deseja regularizar a sua empresa a opção mais prática é se tornar MEI – microempreendedor individual.

Mas será que essa é a melhor escolha? A fim de ajudar nesta decisão segue um texto explicando o que é MEI, e as vantagens e desvantagens de ser um.

O QUE É MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL – MEI?

O MEI é a sigla para microempreendedor individual, esta categoria de empresa que o Estado criou para regularizar os trabalhadores autônomos informais. Por exemplo: motoristas de aplicativo, cabeleireiros, fotógrafos, jornalistas, doceiros, valet de estacionamento, chaveiro...

Em 2020 houve um crescimento de 8,4% dos empreendedores individuais. Atualmente o setor representa 56,7% dos negócios em funcionamento no país.

Acredita-se que o aumento destes números foi impulsionado pelas mudanças econômicas da Pandemia da Covid-19 em que muitos trabalhadores formais perderam os seus empregos e encontraram uma solução no empreendedorismo.

Segundo o Portal do Empreendedor as regras para abrir um MEI são:

  • A área de atuação precisa estar na lista das ocupações permitidas (para saber quais são acesse aqui);
  • Ter no máximo um empregado que receba salário mínimo ou o piso da categoria;
  • Não ser sócio, administrador ou titular de outra empresa.;
  • Ter um faturamento anual de até R$81.000,00 por ano (R$6.750,00 por mês);
  • Dependendo da profissão o microempreendedor pode trabalhar em casa, mas é proibido que tenha dois estabelecimentos.

Se a empresa não se encaixar nestes quesitos existem outras opções como ME (microempresa).

Ao se tornar MEI o profissional recebe um CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) o que concede o direito de emitir notas fiscais e criar contas jurídicas. Também o dever de pagar o Simples Nacional (imposto).

VANTAGENS DE SER MEI

Agora, separei 5 benefícios de se registrar como MEI:

Abertura simplificada

Fazer o MEI além de gratuito é muito fácil, basta entrar no site Portal do Empreendedor e realizar o cadastro.

Em poucos minutos já consegue o CNPJ, após isso o empreendedor deve procurar a prefeitura da sua cidade e solicitar o Alvará.

Baixo custo tributário

Todo o mês o MEI deve pagar a DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). O valor varia conforme a natureza do negócio, atualmente os valores são:

Comércio e indústria - R$ 56,00 (cinquenta e seis reais;

Serviços – R$ 60,00 (sessenta reais);

Comércio e serviços – R$ 61,00 (sessenta e um reais).

Além disso, quem é microempreendedor individual deve fazer a Declaração do Imposto de Renda anualmente.

Direito a aposentadoria, auxílio-doença e salário maternidade

O MEI pode se aposentar após completar 180 meses de contribuição (15 anos consecutivos) e ter uma idade mínima de 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens.

Se depois de 12 meses de contribuição o empreendedor seja incapacitado de trabalhar devido alguma doença ele pode solicitar o auxílio-doença.

Também é direito da mulher e em alguns casos ao homem que tenha MEI receber o salário maternidade após completar 10 meses de contribuição.

Empréstimos com juros baixos

Existem muitos programas de crédito para MEIs com juros menores do que os praticados em outras modalidades de empresa.

Reconhecimento profissional

Ter um CNPJ além de mostrar que é um profissional regulamentado, também se apresenta com um dono de negócio, o que passa uma ideia de responsabilidade e competência.

DESVANTAGENS DE SER MEI

Para descobrir se o MEI é a melhor alternativa, selecionei 3 inconvenientes de ser um empreendedor individual.

Contribuição mensal obrigatória

Mesmo que seja um valor pequeno, sabemos que para um empreendedor iniciante esta quantia pode pesar no fim do mês.

Além disso, muitas pessoas têm o MEI para complementar a sua renda, mas em um mês que não há ganhos, a DAS deve ser paga da mesma forma.

Limite de faturamento

Caso o valor do faturamento ultrapasse os limites do MEI (R$ 81.000,00 ao ano), precisa mudar a categoria de empresa.

O valor da aposentadoria e benefícios previdenciários

Mesmo que o microempreendedor individual tenha estes direitos garantidos o valor máximo para eles é um salário mínimo.

Caso opte por trabalhar integralmente como MEI e queira se aposentar, o ideal é investir em uma previdência privada.


Então decidiu abriu um MEI ou prefere esperar? Diga nos comentários.

Bom trabalho e grande abraço!

                                                   Adm. Rafael José Pôncio

                    Site de Pesquisa:    http://www.administradores.com.br/artigos/



sexta-feira, 13 de novembro de 2020

O que você precisa saber para usar o Pix?

 


O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, está prestes a ser disponibilizado para todos os brasileiros. Desde o início do mês, um restrito grupo de usuários vem testando seus recursos e, em apenas 24 horas, mais de 57 mil transferências foram realizadas com sucesso. As expectativas estão altas para o dia 16 de Novembro, quando a modalidade será lançada oficialmente. Mas, afinal, o que você, usuário, precisa saber para começar a usar o Pix?

Segurança

O primeiro ponto de alerta é em relação à segurança. Enquanto bancos e instituições financeiras ainda disponibilizam o cadastro das chaves para o Pix, já há golpes sendo aplicados contra os usuários. De acordo com um levantamento da Kaspersky, empresa de segurança digital, há dezenas de sites falsos que utilizam técnicas de phishing para roubar informações e dados pessoais. O link para o site malicioso pode chegar por SMS, WhatsApp, e-mail ou pelas redes sociais. Desta forma, os cibercriminosos induzem os usuários a preencher informações em um cadastro falso, oferecem promoções falsas para coleta de dados ou mesmo instalam um malware no dispositivo (celular ou computador), violando as barreiras de segurança.

Como se proteger?

Apesar da roupagem do golpe ser nova, as técnicas, em si, são antigas. Por isso, valem as recomendações de sempre, como:

  • Não clique em links suspeitos. Esteja atento às URLs, especialmente as encurtadas.
  • Bancos nunca pedem dados do cliente, como senhas e código de segurança do cartão, fora da área logada (internet banking). Desconfie de mensagens, ligações telefônicas e E-Mails com essa solicitação.
  • Nunca compartilhe o código de verificação do WhatsApp. Ele pode oferecer uma entrada para o criminoso ao seu dispositivo.
  • Verifique o remetente, seja número de celular ou endereço de e-mail.

Como usar o Pix

Depois de cadastrar suas chaves, que são códigos que identificam as contas dos usuários, você já estará apto a enviar e receber dinheiro pelo Pix. A promessa é que as transações serão feitas em até 10 segundos e disponíveis 24 horas por dia e 7 dias por semana.

Para receber uma transferência, você deverá informar uma das chaves cadastradas, que podem ser seu CPF ou CNPJ, e-mail, número do telefone celular ou um código aleatório gerado pelo sistema. Já para fazer uma transação, a operação é semelhante às transferências digitais por TED/DOC, informando a quantia que será enviada, o destinatário, a instituição financeira e, por fim, a senha. É bem simples e intuitivo.

Novidade no Mercado

Com o lançamento do Pix, podemos esperar um impacto significativo tanto no mercado financeiro quanto no corporativo. Se, antes, era necessário pagar para fazer transferências ou emitir boletos junto aos bancos, agora, o novo sistema tornará isso muito mais ágil e barato. Empresas que se dedicavam a esse tipo de atividades estarão fadadas ao fim.

Por outro lado, o Pix deve beneficiar muitos comércios em tempos de pandemia, por oferecer uma opção de pagamento contactless, por meio do QR Code. Da mesma forma, o e-commerce, que explodiu de vendas nos últimos meses, poderá ter transações ainda mais rápidas e fáceis para o consumidor.

Vivemos tempos empolgantes para a tecnologia. Uma coisa é certa: uma vez que o público conhecer soluções que simplifiquem suas vidas, não há como voltar atrás. Devemos mirar o futuro com confiança de que os recursos sempre podem ser melhores e com segurança para que estejamos sempre protegidos.

Por: Marcelo Pires

Fonte de Pesquisa: http://www.administradores.com.br/noticias/


quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Sebrae: 7% dos bares e restaurantes fecharam devido à pandemia

 



Levantamento elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostra que 6,7% dos donos de bares e restaurantes decidiram encerrar o negócio permanentemente por causa da crise causada pela pandemia da covid-19. A pesquisa, divulgada hoje (28/08), foi feita pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e pelo Sebrae.

Foram entrevistados 1.191 empresários de bares, restaurantes, cafeterias, lanchonetes, padarias, pizzarias e sorveterias dos 26 estados e do Distrito Federal. Entre as pessoas ouvidas, 39% são microempreendedores Individuais (MEI); 58%, micro e pequenos empresários; e 3%, donos de médias ou grandes empresas.

De acordo com o levantamento, 92% das empresas do setor tiveram queda no faturamento. Apenas 4,5% dos donos de bares e restaurantes afirmaram ter aumentado seus rendimentos no período da pandemia.

“Os dados são importantes norteadores que apontam as dificuldades enfrentadas pelos negócios de alimentação fora do lar. Sem dúvida é um dos setores mais impactados pela pandemia e com grandes obstáculos para a retomada”, destacou o superintendente do Sebrae, Afonso Maria Rocha.

Segundo a pesquisa, 18,5% dos donos de bares e restaurantes entrevistados tiveram que demitir funcionários de carteira assinada na pandemia. O levantamento mostra que 50,8% dos empresários ouvidos têm dívidas em atraso; 25,5% têm dívidas, mas estão em dia; e 23,7%, não têm dívidas.

Por: Bruno Bocchini

Fonte de Pesquisa: http://www.administradores.com.br/noticias/

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Como evitar a fofoca no ambiente de trabalho?

A fofoca pode ganhar força e criar um impacto tão negativo no clima organizacional que pode, inclusive, comprometer a produtividade e as motivações dos colaboradores.

As fofocas podem começar de um jeito aparentemente inofensivo, como um boato, como uma piada ou até como um comentário maldoso. Às vezes, fica difícil identificar como ela teve início, mas, mesmo sem grandes pretensões, não se engane, a fofoca pode ganhar força e criar um impacto tão negativo no clima organizacional que pode, inclusive, comprometer a produtividade e as motivações dos colaboradores de quererem permanecer nas empresas.

O assunto é tão delicado que em uma pesquisa realizada recentemente pelo LinkedIn, com cerca de 17 mil usuários de 16 países, a fofoca apareceu como sendo o problema que mais irrita os brasileiros, com um índice de 83%. Ou seja, quatro em cada cinco colaboradores apontaram-na como o fator mais irritante dentro do ambiente corporativo. As fofocas são comentários desnecessários, de cunho pessoal ou profissional, com o objetivo de prejudicar a imagem de alguém. Na maioria das vezes, elas aparecem e crescem em empresas que não tomam medidas de comunicação e transparência suficientes para coibir esse tipo de prática.

Normalmente, o perfil do autor de comentários maldosos tende a ser um profissional mais negativo, do tipo que prefere terceirizar responsabilidades. Há ainda os perfis mais manipuladores, que usam a fofoca como prática de politicagem, a fim de conquistar benefícios próprios, típicos de quem faz parte das famosas “panelinhas”. O problema pode ocorrer nas mais diversas esferas da empresa e em todos os níveis da hierarquia.

Independentemente de onde a fofoca se concentre, inevitavelmente, ela cria ambientes tóxicos, que favorecem a insegurança, o medo, a instabilidade emocional e até a desmotivação. As vítimas dos boatos maldosos podem desenvolver síndromes como depressão e Burnout, podendo aumentar, inclusive, o índice de absenteísmo.

O problema é tão sério que a produtividade fica altamente comprometida. Segundo Sam Chapman, consultor e autor do livro A empresa livre de fofoca, os boatos consomem, em média, 65 horas anuais de cada funcionário, prejudicando a empresa como um todo.

Por isso, é inevitável que medidas sejam tomadas para evitar a prática. O ideal é que a empresa crie espaços para que os colaboradores sintam-se seguros e à vontade para falarem abertamente sobre sua vida pessoal e profissional, com quem quiserem e se quiserem, criando um ambiente amigável e livre de julgamentos. Os feedbacks pontuais também ajudam muito nessa política de transparência, principalmente entre pares, líderes e subordinados.

É importante que todos assumam responsabilidades e sejam orientados a não propagar informações e comentários ofensivos e de origem duvidosa. O mal precisa ser cortado pela raiz. E, se algum boato surgir, é interessante contra argumentá-lo com o que chamamos de “fofoca do bem”, onde em vez de enaltecer um defeito de alguém, fazemos o oposto, propagando uma qualidade sua.

Além de um trabalho preventivo, companhas, exibição de vídeos e pesquisas, o RH deve ser acionado para atuar em casos mais extremos, devendo até adotar medidas severas. Dependendo das consequências causadas por uma fofoca, muitas vezes, advertências e demissão do causador da fofoca tornam-se necessárias, a fim de evitar que mais danos aconteçam e que o ambiente de trabalho se torne tóxico. A empresa também deve implantar programas de bem-estar, que valorizem a saúde mental e emocional de todos.

O mais importante é que tanto colaboradores, quanto gestores e profissionais de RH entendam que um ambiente organizacional livre de fofocas depende da postura de cada um. Quem se sente vítima de um boato deve imediatamente se reportar ao seu gestor e ao RH. Da mesma forma, quem se depara com uma fofoca, tem obrigação de responder com o silêncio, não levando o assunto adiante. Quando cada um assume seu papel, todos saem ganhando. É aquela história de “não faça com os outros o que não gostaria que fizessem com você”.

Por: Dalton Morishita

Fonte de Pesquisa: http://www.administradores.com.br/noticias/

E-Mail de Contato: apiacawebradio@zipmail.com.br

Facebook: www.facebook.com/apiacawebradio.com/

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Pesquisa indica a maior motivação dos empreendedores brasileiros

Os brasileiros cultivam a vontade de empreender. É o que confirma a "Pesquisa Global sobre Empreendedorismo", encomendada pela Herbalife Nutrition e conduzida pela OnePol, realiza em abril deste ano em 24 países, inclusive no Brasil. Foram entrevistadas 23.500 pessoas, sendo 1 mil delas brasileiras, com o objetivo de fazer um levantamento sobre o sonho de empreender ao redor do mundo e também as motivações e principais desafios enfrentados.

Globalmente, a principal razão de empreender é o fato de seguir uma paixão (64%). Mas, no Brasil, o que motiva mesmo é a flexibilidade de horário (64%), seguido pela vontade de ser seu próprio chefe (63%), o potencial de aumentar seus ganhos (54%), aumentar a satisfação profissional (51%) e, apenas em quinto lugar, foi citada a vontade de seguir uma paixão (50%).

A nível nacional, os resultados apontam ainda que, entre os participantes que têm vontade de se tornar empreendedor ou empreendedora, 67% acreditam que suas ideias poderiam contribuir para uma revolução no mercado. A pesquisa apontou que apenas 21% dos brasileiros já está dando os primeiros passos para abrir seu próprio negócio ou já está empreendendo. Dos que estão interessados em começar um negócio, 65% se sentem sem fôlego para encarar os desafios. Além disso, 80% dos brasileiros acham que nunca teriam a oportunidade de seguir seu sonho de abrir o próprio negócio, enquanto 69% das pessoas nos demais países têm o mesmo sentimento.

Todos enfrentam os mesmos desafios no momento de empreender? 64% dos brasileiros acreditam que as mulheres enfrentam desafios diferentes dos homens quando se trata de empreender, incluindo “quebrar padrões sociais, lidar com acesso limitado a financiamento e lutar para ser levada a sério”.

Porém, para ambos os sexos, entre as principais barreiras estão: os altos custos de investimento inicial (69%), insegurança de como começar (29%), falta de informação sobre dados de mercado e financiamento (27%), preocupações sobre se, de fato, será bem-sucedido (23%) e receio de não ser um negócio lucrativo (22%).

Como investimento inicial, 81% dos brasileiros usariam recursos próprios, mas também considerariam buscar algum tipo de investimento (26%), buscariam um sócio (23%) ou então buscariam empréstimos pessoal (22%). Apenas 17% pediriam dinheiro emprestado para algum familiar.

Mesmo com essas dificuldades, 53% dos brasileiros acreditam que é mais fácil iniciar um negócio no Brasil do que em outros países. Seis em cada dez pessoas que têm vontade de empreender já deram seus primeiros passos, sendo que os homens foram 13% mais propensos a tomar a iniciativa do que as mulheres.

Dentre as principais motivações daqueles que empreendem, 57% afirmam que seguiram seus sonhos, enquanto 42% viram o potencial de mudarem seus ganhos, 34% ouviram seu instinto, 26% foram incentivados pela família e 21% por amigos. A cada dez brasileiros que já empreenderam, cerca de nove acreditam que ter tomado essa decisão proporcionou muito mais felicidade para eles.

BENEFÍCIOS DE EMPREENDER

Flexibilidade de horário 64%

Vontade de ser seu próprio chefe 63%

Potencial de aumentar seus ganhos 54%

Aumentar a satisfação profissional 51%

Vontade de seguir uma paixão 50%

MOTIVOS QUE LEVARAM A EMPREENDER

Seguir um sonho 57%

Potencial de mudar seus ganhos 42%

Ouvir seu instinto 34%

Incentivo da família 26%

Incentivo dos amigos 21%

BARREIRAS PARA ABRIR O PRÓPRIO NEGÓCIO

Altos custos de investimento inicial 69%

Insegurança de como começar 29%

Falta de informação de mercado e financiamento 27%

Receio de não ser bem-sucedido 23%

Receio de não ser um negócio lucrativo 22%

POR: REDAÇÃO: ADMINISTRADORES.COM.BR

Fonte de Pesquisa: http://www.administradores.com.br/noticias/

E-Mail de Contato: apiacawebradio@zipmail.com.br

Facebook: www.facebook.com/apiacawebradio.com/

terça-feira, 25 de junho de 2019

Veja 8 pontos que melhoram sua reputação mais do que o trabalho duro

Não são as horas extras que você faz na jornada de trabalho que vão lhe rotular como alguém que faz um “bom trabalhador”; na verdade, não só um bom trabalho é o essencial para a forma como as pessoas lhe veem na empresa. Há alguns pontos que são tão importantes quanto os resultados que você alcança.

Um artigo publicado em uma rede social “feita por mulheres e para mulheres” sobre o mundo corporativo (como assim se define), traz oito pontos cruciais para a manutenção da sua reputação e consolidação do seu nome como um bom profissional. Essas dicas valem para todos os gêneros!

1. Seja pontual

Chegar na hora é um ponto-chave para a maneira como você é visto no ambiente de trabalho. Apesar de, no Brasil, a ideia de que estamos sempre atrasados seja bastante difundida, ser pontual se torna mais um atrativo para construir sua reputação na empresa. Todos se atrasam uma vez ou outra, normal, o problema é estar sempre atrasado.

2. Tenha voz ativa — e saiba quando usá-la

Ter opiniões na empresa, mostra que você se preocupa com a empresa ao ponto de refletir sobre o que acontece nela. O que também demonstra autoconfiança. As pessoas mais influentes sabem o momento certo que a sua opinião é bem-vinda e realmente pode agregar à situação, empoderando, assim, o profissionalismo delas.

3. Peça ajuda

Inevitavelmente vamos ter algum ponto nas nossas carreiras onde não vamos saber exatamente o que fazer. Logo, não há problema em pedir ajuda em vez de simplesmente fazer algo sem segurança. Pedir ajuda a alguém também é um sinal de que você não deixa o seu ego atrapalhar o trabalho a ser feito.

4. Adapte-se

A mudança é uma parte natural no ambiente de trabalho. Seja a mudança das suas atividades no dia a dia ou mesmo de alguém novo na gerência. Funcionários que mostram-se capazes de se adaptar à nova realidade são melhor avaliados pela companhia do que os que lutam e resistem à mudança. Claro, não quer dizer que você deve concordar com tudo, mas sabe analisar e ponderar as situações a que você é exposto.

5. Mantenha o profissionalismo

Tudo bem, esse ponto parece óbvio. Mas a questão é que uma atitude profissional deve ser mantida sempre no ambiente de trabalho e é extremamente valiosa. Por exemplo, basta manter-se calmo em situações complicadas e não fazer parte das fofocas no trabalho para já manter seu profissionalismo.

6. Seja legal É apenas uma questão de ser amigável e gentil, tanto no ambiente de trabalho quanto na vida. Passamos uma boa parte das nossas vidas dentro da empresa e ninguém merece ter que lidar com alguém que não se importa com quem está ao seu redor. Não é para bajular ninguém, é ser genuíno e sincero com os colegas de trabalho para manter um ambiente de trabalho saudável.

7. Seja uma presença positiva Você ajuda a manter a estima alta no ambiente de trabalho. Está disposto a encorajar os outros e oferecer positividade quando o escritório está meio desanimado. A preocupação com a motivação dos outros é um fator agravante no aumento da produtividade e faz toda a diferença na atmosfera coletiva do trabalho.

8. Ajude os outros

Seja para pegar um café para todos antes de uma reunião ou para organizar a sala de descanso, esteja disposto a oferecer ajuda a alguém que precise. O que, novamente, mostra a sua preocupação com situações no ambiente de trabalho e tal atitude é percebida no radar dos gerentes.

Por: Gabriel Costa

Fonte de Pesquisa: http://www.administradores.com.br/artigos/

E-Mail de Contato: apiacawebradio@zipmail.com.br

Facebook: www.facebook.com/adilsonluizlemes/

sábado, 16 de março de 2019

O prisma de gênero: a luz que não podemos enxergar

Enquanto a primeira geração do viés de gênero foi amplamente associada à discriminação ostensiva — que um dia já foi legal — a despeito da força dos movimentos feministas, hoje enfrentamos a segunda geração do viés de gênero, que é invisível, mas ainda existe na forma de estereótipos comuns.

O viés da primeira geração é aparente a olho nu; quando ocorre, podemos categorizá-lo e responsabilizar pessoas e organizações que o cometem ou toleram. No entanto, se limitarmos o debate de gênero apenas ao limite da nossa visão, veremos apenas algumas cores do espectro da discriminação.

A questão é: o que não pode ser visto? Pense nos espectros invisíveis — rádio, infravermelho, raios-x, raios gama — que estão além da nossa percepção mas são, potencialmente, os mais danosos. O perigo do viés invisível é que nos leva a perpetuar premissas e crenças negativas.

É necessário expandir nosso prisma para além do atual nível de consciência para que seja possível desafiar e corrigir esses vieses de gênero inconscientes. Para explorar o tema, investigamos as dinâmicas de gênero em um grupo de treinamento em coaching por meio de dois casos idênticos em tudo, exceto em um aspecto: o aprendiz-chave do estudo era homem em um caso e mulher em outro.

O caso apresentava um cenário típico — um grupo de coaching com indivíduos de várias nacionalidades, origens organizacionais, gêneros e idades ao longo de uma semana. No cenário, o aprendiz-chave, após se mostrar inicialmente bastante aberto, se isola progressivamente do grupo de do instrutor.

Após explanar os casos aos respectivos grupos, resumimos as descobertas mostrando como cada grupo analisou cada caso. As diferenças foram impactantes.

O grupo que analisou o comportamento da aprendiz mulher utilizou adjetivos como "defensiva", "medrosa" e "perfeccionista" para caracterizar a aprendiz e a descreveu como se estivesse "perdendo o controle".

Em contraste, o grupo que analisou o aprendiz homem no mesmo cenário o caracterizou como "defensivo", "competitivo" (potencialmente competindo com o instrutor), "agressivo" e "envergonhado" após mostrar sua vulnerabilidade.

Cada grupo interpretou as reações emocionais de maneira diferente de acordo com o gênero do aprendiz. Quando perguntados sobre quais emoções os guiaram na hora de escolher os adjetivos, os membros do grupo que analisou a aprendiz descreveram sentimentos como tristeza e compaixão.

Já os integrantes da equipe que analisou o aprendiz homem, as emoções provocadas foram medo, desafio, tensão, frustração, curiosidade e empatia tardia.

As ações propostas para lidar com a situação foram igualmente diferentes. O grupo que discutiu a aprendiz sugeriu uma intervenção precoce, cara a cara, que é a base para compreender as necessidades do aprendiz. Já no grupo que discutiu o aprendiz, a abordagem foi mais focada na solução: desafios, recontratação e discussões internas sobre os impactos do comportamento do aprendiz.

Quais as diferenças nos resultados poderiam essas duas abordagens representarem? Elas serviriam apenas para reforçar estereótipos de gênero? E quais as implicações para o contexto mais amplo das relações de gênero no trabalho?

Todos nós temos vieses, a maioria deles está abaixo do nível da nossa consciência. Na verdade, estima-se que cerca de 90% do nosso cérebro funcione no nível inconsciente. É um atalho natural que nos permite avaliar rapidamente outras pessoas com base no gênero, experiências, origens e normas culturais.

Curiosamente, os vieses inconscientes contradizem os valores e crenças que expressamos com bastante frequência. Quando eles mexem com os nossos comportamentos, criamos um sistema que reforça os estereótipos. Quando nosso subconsciente é reforçado pelos outros, cria-se uma cultura na qual o viés se torna regra.

A implicação mais poderosa é que essas regras atingem diretamente o que enxergamos com o potencial da outra pessoa e, por associação, como trabalhamos com e próximos a ela.

Os vieses de gênero da segunda geração são mais difíceis de serem enfrentados do que os da primeira; o objeto das nossas tentativas de resistência não é facilmente perceptível. O comportamento consiste em uma ação executada com uma finalidade em um contexto específico em um dado tempo ou evento e, como tal, é influenciado pelas normas e crenças de controle.

Esses são os focos de um estudo que observou as intenções de gestores ao contratar e desenvolver mulheres em profissões ligadas às ciências, engenharia e tecnologia.

As conclusões do estudo têm paralelo com os resultados encontrados em nossos estudos de caso. Por exemplo, uma das crenças comportamentais identificadas foi a assunção persistente de que mulheres são mais emocionais e requerem mais esforço de uma perspectiva gerencial; portanto, como gestor, você precisaria ser mais gentil com as mulheres.

Outra crença apontada é que as mulheres têm mais responsabilidades no lar, portanto elas seriam menos flexíveis no que se refere aos seus compromissos com o trabalho.

O estudo identificou crenças normativas de que o suporte aos avanços na carreira das mulheres é simplesmente uma medida "politicamente correta". Poucas organizações ou gestores pensam que existe um problema a ser resolvido, portanto não buscam resolvê-lo.

Também são as crenças normativas que reforçam os vieses de segunda geração e a completa falta de conscientização de que existe um problema a ser resolvido. Na verdade, as questões de gênero às vezes são descritas como algo inventado, e isso resulta em relutância para apoiar ações afirmativas.

Como mostrado em nossos estudos de caso, sistemas de crenças diferentes têm efeitos distintos. Se falharmos em chamar a atenção e solucionar o que permanece invisível, falhamos em desafiar o ambiente que prende as mulheres e pelos quais as mulheres prendem a si próprias e aos outros. É a luz invisível que provoca os maiores danos.

Artigo escrito em parceria com Marie O’Hara, coach de liderança no IMD.

Por: Bettina Büchel

Fonte de Pesquisa: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/

E-Mail de Contato: apiacawebradio@zipmail.com.br

Facebook: www.facebook.com/adilsonluizlemes/

Vale a pena ser micro empreendedor individual (MEI)?

  Abrir um MEI (microempreendedor individual) é a escolha certa? Ao começar um negócio muitos empreendedores ficam em dúvida sobre se formal...